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Nossa História

Nossa História

O Começo

O projeto Ars Sexualis surgiu em 2021, idealizado pelos, então, discentes de graduação do Instituto de Artes, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS): Bruno Novadvorski (Bacharelado em Artes Visuais) e Sue Gonçalves (Bacharelado em História da Arte). A ideia surgiu durante as discussões em sala de aula da disciplina Tópico Especial I: Arte e Sexo, ministrada pela professora doutora Paola Zordan, sobre arte e sexualidade.

O nome Ars Sexualis vem dos conceitos apresentados por Michel Foucault, no volume I do livro História da Sexualidade: ars erotica e scientia sexualis. Convidamos lerem o artigo Ars Sexualis: discursos para repensar a teoria e a prática artística, escrito por Bruno e Sue e apresentado no 30º Encontro Nacional da ANPAP - (RE)EXISTÊNCIAS, em 2021. (LINK)

Ainda no primeiro ano, reuniu-se a equipe do Ars Sexualis, o então discente de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (UFRGS): Christian de Sousa. Desde então, Bruno, Sue e Chris são responsáveis pela organização do Ars Sexualis que, além do Seminário, reune ainda Mostra Digital, Exposição e Selo Editorial.

Atualmente, Sue está como mestrande do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (UFRGS). Bruno e Chris estão como doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Time

Bruno Alcione Novadvorski Scheeren

Artista visual, curador, crítico de arte, pesquisador. Doutorando em Artes pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGArtes/UERJ) com orientação da Professora Doutora Lílian de Aragão Bastos do Valle. Mestre em Artes pelo PPGArtes/UERJ. Durante o mestrado foi Bolsista Capes e FAPERJ - Nota 10. Bacharel em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IA-UFRGS, 2021). Técnico em Produção de Moda, formado pelo SENAC - Brusque/SC (2014). Coidealizador e coorganizador do Ars Sexualis - Seminário Internacional de Artes Visuais. Editor-chefe da revista Corpo Explícito (2020/2021). Inicia sua carreira artística no ano de 2013 com a exposição individual Desenhos por Bruno Novadvorski, curadoria Silvia Teske, Brusque (SC). Desde então, já participou de exposições nos estados brasileiros do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Atua como curador de mostras e exposições de Arte Contemporânea desde 2019 com a curadoria da exposição Que nome é que se dá? #01. Seu trabalho curatorial mais recente foi na exposição Ars Sexualis em Excesso Necessário (2023), no Rio de Janeiro. Entre outros trabalhos curatoriais, estão a exposição online Sem (2020), a mostra digital ContraProduções Surubáticas (2022) e a exposição internacional Ars Sexualis por Baixo dos Panos (2022), realizada na Pinacoteca Barão de Santo Ângelo (IA-UFRGS) e contou com a participação de artistas nacionais e internacionais. Tem artigos apresentados e publicados em anais de congressos nacionais e internacionais. É membro do Grupo de Nervo Crítico, coordenado pela Professora Doutora Bruna Fetter, do Departamento de Artes Visuais do IA/UFRGS, que tem como objetivo a produção de crítica de arte. Atualmente, suas pesquisas investigam a crítica de arte e sua contemporaneidade. Como artista se utiliza de diferentes linguagens artísticas deixando-se levar pelas urgências do presente frente ao seu corpo e suas relações com a nudez e sexualidade.

Sue Gonçalves de Mello

Pessoa trans não binárie, mestrande em História, teoria e crítica de arte pelo PPGAV/UFRGS e bacharel em História da Arte pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É organizadore do Ars Sexualis - Seminário Internacional de Artes Visuais e também idealizadore do Projeto Ars Sexualis. Fez parte do Núcleo Educativo da Casa de Cultura Mario Quintana, atuando como mediadore, e atualmente faz parte do Núcleo de Produção da mesma instituição. Também é crítico de arte, produtore e curadore independente. Atualmente é um dos críticos vinculado ao Nervo Crítico, projeto de extensão universitária do Departamento de Artes Visuais da UFRGS. Fez parte do corpo editorial da revista acadêmica Ícone: Revista Brasileira de História da Arte entre 2020 e 2022. Entre 2019 e 2022 foi Bolsista de Iniciação Científica (PIBIC/UFRGS), e entre 2022 e 2023 foi Bolsista (PIBIC CNPq). Em seu trabalho de conclusão de curso tenciona os conceitos de obscenidade e censura nas artes visuais brasileiras. Também desenvolve pesquisas sobre a obscenidade e as representações das sexualidades nas artes visuais (ARS SEXUALIS) tendo foco principal nas sexualidades dissidêntes do Sul Global.

Christian Gustavo de Sousa

Designer gráfico. Artista visual. Fotógrafo. Doutorando em Artes pelo PPGArtes/UERJ, sob orientação do Prof. Dr. Aldo Victório Filho (UERJ) e coorientação do Prof. Dr. Marco Antônio Vieira (UEPG). Mestre em Poéticas Visuais pelo PPGAV - UFRGS, sob orientação da Prof. Dra. Mônica Zielinsky (UFRGS) e coorientação do Prof. Dr. Leandro Colling (UFBA). Pós-graduado no Curso de Especialização em Artes Visuais - Cultura Criação pelo Centro de Educação Profissional a Distância do SENAC do Distrito Federal (Unidade EAD - SENAC - DF) (2011). Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB) (2002). A partir de 2002, CEO e fundador da The Red Studio. Em 2014, foi eleito Alumnus Honorável do Comitê Local da AIESEC em Brasília e vencedor da categoria Mid-Career Alumni do Hall of Fame da AIESEC no Brasil. Em 2012, lançou o livro Voices of my Mind em comemoração aos 10 anos de carreira. Em 1998, selecionado para a AIESEC (Organização Internacional de Estudantes Universitários), atuando na assessoria de Relações Corporativas. No ano seguinte, é eleito Diretor de Relações Corporativas. E em 2000, para a Presidência da AIESEC em Brasília. De 2002 a 2006, foi Assessor do Ministro dos Transportes, trabalhando no Governo Federal, na área de Orçamento de Investimento. Desde 2016, tem focado sua carreira artística, principalmente fotográfica, pesquisando temas como o corpo, a nudez, a sexualidade e a pós-pornografia. Teve trabalhos expostos em diversas cidades como São Paulo, Santos, Campinas, Amparo, São José do Rio Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), na revista britânica Haüs Magazine, na revista alemã My Gay Eye (Mein schwules Auge), entre outros. Juntamente com o artista visual Bruno Novadvorski, criou o DUOCU. Em parceria com os artistas Hugo Faz e Leandro Tupan, organiza os eventos Corpo de Quinta e NU Papel, ambos na cidade de São Paulo. Membro do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Culturas, Gêneros e Sexualidades (NuCuS/UFBA) na linha de pesquisa Artes, gêneros e sexualidades. Por fim, editor-chefe da revista [pós]CORPOS (ISSN 2675-728) e colaborador da revista Falo Magazine (ISSN 2675-018X).

Propósito

O Ars Sexualis visa conexões entre produções artísticas e críticas e também o estímulo a trocas entre pesquisas e conhecimentos não-acadêmicos. Seu desenvolvimento considera a interseccionalidade da criação em arte juntamente com o debate teórico, focando questões da sexualidade e seus desdobramentos, tais como: a pornografia, a pós-pornografia, o erótico e a contrassexualidade e temáticas afins. Busca pensar a contemporaneidade dos debates interseccionais entre a arte e a sexualidade no contexto latino-americano. Neste sentido, percebemos a crescente necessidade deste debate dentro do espaço acadêmico.

O recorte em relação a produção latino-americana é uma escolha política, pautada na carência destes debates dentro da academia, principalmente, em relação aos cursos de Artes Visuais e História da Arte. Portanto, o projeto tem como responsabilidade teórica, artística e política a difusão dos debates acadêmicos relacionados a arte, a sexualidade, a contrassexualidade, a visibilidade trans e demais devires das corpas, des corpes e dos corpos entre outros debates importantes no campo da arte e da sexualidade.

Objetivo Geral

Debater o que se institui como Ars Sexualis, criando conexões possíveis entre a produção poética visual e a produção teórica e crítica da arte em relação a ars erotica e a scientia sexualis.

Objetivos Específicos

  • Promover a produção escrita entre discentes dos cursos de graduação e pós-graduação em Artes, Artes Visuais, História da Arte e afins das universidades;
  • Promover palestras com temáticas que atravessam o tema Arte e Sexualidade;
  • Promover salas de apresentação de comunicação e debates entre pessoas pesquisadoras em formação;
  • Promover a construção de outras epistemologias conceituais e artísticas;
  • Promover a realização de seminários, mostras artísticas e exposições;
  • Realizar publicações de anais, catálogos, livros e outros para a propagação dos e acessos aos conhecimentos debatidos.

Público Alvo

Estudantes de cursos de graduação, pós-graduação e pós-doutoramento em artes, artes visuais, história da arte e afins com vínculos ativos com as universidades do Brasil e do exterior, assim como discentes que já concluíram seus cursos nestas mesmas áreas.

Relevância

O Ars Sexualis visa pensar a contemporaneidade dos debates interseccionais entre a arte e a sexualidade no contexto latino-americano. Neste sentido, percebemos a crescente necessidade deste debate dentro da universidade, assim como em outros espaços acadêmicos.

O recorte em relação a produção latino-americana é
uma escolha política, pautada na carência destes debates dentro da academia, principalmente, em relação aos cursos de Artes, Artes Visuais e História da Arte. Portanto, tem como responsabilidade teórica, artística e política a difusão dos debates acadêmicos relacionados a arte, a sexualidade, a contrassexualidade, a visibilidade trans e demais
devires de nossas corporeidades.

Edições Anteriores

Em 2024, estamos nos preparando para realizar a quarta edição do Ars Sexualis com o tema Somos Seres Fetichistas !?. Em breve, lançaremos o edital.

Para as edições anteriores, acesse Outras Edições.

Identidade Visual

A identidade visual do projeto Ars Sexualis foi criada pelo designer gráfico e artista visual Chris, The Red do The Red Studio a partir da obra de sua autoria chamada Trinitas, monotipias realizadas com tinta guache. 

A partir destas monotipias é que são criadas as identidades de cada edição para o seminário, a exposição, a mostra, o selo editorial e outras construções que fazem parte do Ars Sexualis.